Então que eu vivi tantas coisas tão incríveis nos meu últimos dias em Paris, que a única sensação que tenho é a de missão cumprida. Festa de despedida com amigos queridos, almoço de mulherzinha, piqueniques, o mundo pra acabar e a gente querendo dançar dançar dançar, co-pilotagem do metrô parisinse (!), encontros inesperados, o pôr-do-sol mais lindo na sacré-coeur, e seis dias como se fossem cena de um filme, caminhando pelas ruas, vendo tudo que eu sempre quis viver na cidade-luz ali, acontecendo na minha frente, comigo. Com direito a todas as manifestações de amor possíveis, <3
Depois daquele encontro, eu fiquei meio metida a besta achando que tudo sempre ia dar certo no meu caminho. Mas aí que nem tudo foi tão assim e eu perdi meu trem para Londres, o que me permitiu mais um dia à Parrí, digerindo tudo, olhando a lua cheia. Hoje acordei muito cedo para pegar um novo trem, tive minha companhia favorita na cidade ao meu lado o tempo todo, coincidências fofas do destino e uma London, London cinza como sempre me esperando, cheia de pessoas que eu amo e coisas para viver. Nas próximas três semanas tenho viagens programadas, visitas e siricoticos para aproveitar meus últimos tempos em terras européias antes de partir. E a frase que não sai da minha cabeça é uma que recebi por email de uma pessoa querida que passou por aqui, e diz que “é bom saber que a mutação acontece mesmo pra quem se abre pra ela.” E não é que é? :)