a arte de endoçurar


(via Camila)

Curioso perceber que, quando há muitas coisas acontecendo ao nosso redor – e, teoricamente, quando seria a hora de contar mil coisas –, aí sim é que fico calada, observando, absorvendo. Sinto que não tenho muito a dizer a respeito, e fico triste de ver o drops assim abandonado, mas a vida lá fora tem tido tanto aprendizado.

Trabalhos de fim de semestre entregues, boas notas alcançadas e sensação de missão cumprida. Ao redor, relacionamentos queridos que terminaram, melhor amigo passando por momentos difíceis, pessoas que amo sofrendo. Mas também encontro de mulherzinhas para colorir o dia, muito muito muito trabalho, pessoas especiais que entram na minha vida e mostram novos caminhos, eu pegando no volante (do carro e da vida), e com lentes de contato o tempo todo. Que não são cor-de-rosa para polianizar, mas são aquelas de verdade, para enxergar o mundo com seus contornos nítidos, a vida como ela é.

Tento não me intoxicar com o que me chega de ruim e triste, mas também não infantilizar, diminuir ou problematizar. Saber equilibrar bônus e ônus, ajudar quem precisa, respirar fundo diante de problemas e saber-se capaz. Endoçurar, babe. Endoçurar.

2 Respostas to “a arte de endoçurar”


  1. 1 Fabi julho 18, 2011 às 8:14 pm

    Adorei a tirinha e a palavra ‘endoçurar’, :}

  2. 2 Ana Paula julho 22, 2011 às 2:48 am

    Ah o equilíbrio! Bela reflexão, Nath! E bela palavra, Endoçurar!
    *adoro esses Bichinhos… em especial a Joana ;)
    Beijo, querida.


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